Taxa de desemprego sobe para 6,8% em fevereiro e atinge 7,5 milhões de pessoas, aponta IBGE

Tempo de leitura: 2 minutos

A taxa de desemprego no Brasil atingiu 6,8% no trimestre encerrado em fevereiro de 2025, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice representa um aumento de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, finalizado em novembro de 2024, quando a taxa de desocupação estava em 6,1%.

O número de pessoas sem trabalho subiu para 7,5 milhões, o que corresponde a um crescimento de 10,4% no trimestre, com 701 mil pessoas a mais na busca por emprego. Paralelamente, a população ocupada sofreu uma redução de 1,2%, totalizando 102,7 milhões de trabalhadores.

Movimento sazonal no mercado de trabalho

A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, explicou que essa elevação no desemprego acompanha um padrão sazonal, com um aumento na procura por trabalho nos primeiros meses do ano.

O nível de ocupação, que mede o percentual de trabalhadores em relação à população em idade ativa, caiu para 58,0%, registrando uma retração de 0,8 ponto percentual no período. Além disso, o número de empregados no setor privado também sofreu uma queda de 0,8%, alcançando 53,1 milhões de trabalhadores.

Empregos formais atingem recorde histórico

Por outro lado, o número de empregados com carteira assinada no setor privado atingiu 39,6 milhões, o maior patamar desde o início da série histórica, em 2012. O crescimento foi de 1,1% no trimestre e de 4,1% na comparação anual.

Adriana Beringuy destacou que essa expansão do emprego formal está relacionada à continuidade das contratações no setor do comércio.

Informalidade e rendimento médio

A taxa de informalidade alcançou 38,1% da população ocupada, correspondendo a 39,1 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, essa taxa estava em 38,7%, com 40,3 milhões de trabalhadores atuando sem registro formal.

Apesar do aumento no desemprego, o rendimento médio real dos trabalhadores teve um avanço de 1,3% no trimestre, chegando a R$ 3.378. Já a massa de rendimento real habitual ficou em R$ 342 bilhões, mantendo-se estável no trimestre e registrando crescimento de 6,2% na comparação anual.

Equipe de Redação

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