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A Superintendência da Polícia Federal no Espírito Santo enviou, nesta quarta-feira (25), uma equipe especializada de mergulhadores e veículos subaquáticos operados remotamente (ROVs) para reforçar as buscas no Rio Tocantins. A ação ocorre após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados de Tocantins e Maranhão. O acidente, registrado na tarde do último domingo (22), resultou em seis mortes confirmadas e 11 pessoas ainda desaparecidas.
De acordo com as autoridades, dez veículos despencaram da ponte, incluindo quatro caminhões. Dois deles transportavam substâncias altamente perigosas: um carregava 76 toneladas de ácido sulfúrico, e o outro, 22 mil litros de defensivos agrícolas. Essa situação crítica tem dificultado as operações de resgate e exige medidas de segurança rigorosas.
Tecnologia para buscas em área de risco
Os ROVs enviados pela Polícia Federal são equipados com câmeras de alta definição e instrumentos tecnológicos avançados que permitem mapear o fundo do rio, localizar vítimas e identificar objetos de interesse, tudo sem expor as equipes de mergulho a riscos diretos.
“A presença dessas substâncias químicas perigosas impossibilita temporariamente o trabalho manual dos mergulhadores. Nesse cenário, o uso dos ROVs é fundamental para avançar nas buscas de maneira segura”, explicou a Polícia Federal.
Embora os robôs não substituam totalmente as ações dos mergulhadores, eles têm sido uma alternativa essencial. “A segurança das equipes é prioridade, e os ROVs permitem a continuidade das operações em áreas de difícil acesso e com altos níveis de perigo”, destacou o órgão.
Operação conjunta em andamento
As buscas no local envolvem diversas forças de segurança, que trabalham em conjunto para minimizar os impactos do acidente. O número de vítimas confirmadas subiu nesta quarta-feira (25), quando mais dois corpos foram encontrados, elevando o total de mortos para seis.
A Polícia Federal segue investigando as causas do desabamento, mas ainda não há informações conclusivas sobre o que levou ao colapso da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira. Enquanto isso, as equipes continuam mobilizadas, unindo esforços para localizar as pessoas desaparecidas e garantir a segurança dos trabalhadores envolvidos na operação.
