Tempo de leitura: 2 minutos
Nesta quinta-feira (8), a Polícia Federal no Espírito Santo realizou uma operação com o objetivo de combater crimes eleitorais e lavagem de dinheiro. A ação, denominada Operação Freeloader, cumpriu nove mandados de busca e apreensão, incluindo a apreensão de telefones celulares, documentos e R$ 6.700 em espécie.
Entre os principais alvos da operação está o vice-prefeito da Serra, Thiago Carreiro (União Brasil), que concorreu a deputado federal em 2022 e atualmente é candidato a vereador na Serra. Os mandados foram expedidos pela 26ª Zona Eleitoral de Serra e cumpridos em Vitória, Serra e Cariacica.
De acordo com as investigações, Thiago Carreiro teria se envolvido em fraudes para desviar recursos de sua campanha eleitoral de 2022, em colaboração com diversas pessoas físicas e jurídicas. A análise das prestações de contas de sua campanha revelou a contratação de duas empresas de marketing eleitoral, porém, apenas uma delas teria realmente prestado os serviços contratados. A outra empresa, que recebeu R$ 225 mil, não executou os serviços e realizou transferências suspeitas para pessoas e empresas ligadas à campanha.
A investigação também apontou a contratação de serviços superfaturados, com valores que ultrapassavam em mais de 1.200% os preços de mercado. Entre os casos destacados, estão a contratação de dois assessores do gabinete do candidato para atuarem como coordenadores de campanha, com remuneração de R$ 60 mil cada, e outros dois coordenadores com salários de R$ 35 mil e R$ 36 mil.
Em resposta, Thiago Carreiro usou suas redes sociais para afirmar que a operação é parte de uma perseguição política, mencionando que as investigações foram motivadas por sua oposição a projetos políticos na Serra. Ele se declarou inocente e prometeu continuar sua campanha com ainda mais determinação.
