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A plataforma de vídeos Rumble, em parceria com o Trump Media & Technology Group, ingressou com uma ação judicial contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, no Tribunal Distrital Central da Flórida, nos Estados Unidos. A empresa alega que Moraes violou princípios da liberdade de expressão ao impor restrições a conteúdos publicados em sua plataforma.
Em nota oficial, o Rumble afirmou que permitir que decisões do ministro afetem um canal digital nos EUA colocaria em risco as liberdades protegidas pela Constituição americana. A empresa também declarou que Moraes possui um “histórico preocupante de censura ilegal” contra plataformas online e que suas determinações teriam interferido na política pública e na soberania dos Estados Unidos.
O CEO do Rumble, Chris Pavlovski, classificou o caso como uma “batalha histórica pela liberdade de expressão na era digital” e declarou que a empresa seguirá a legislação americana. Ele já havia manifestado críticas ao ministro em audiências do Subcomitê Global de Direitos Humanos do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes dos EUA.
Pavlovski reforçou sua posição com uma publicação na rede social X, na qual declarou que não cumprirá as determinações do ministro. “Oi, Alexandre. A Rumble não cumprirá suas ordens ilegais. Em vez disso, nos veremos no tribunal. Atenciosamente, Chris Pavlovski”, escreveu em português.
O Rumble havia deixado de operar no Brasil em dezembro de 2023, alegando que foi alvo de ordens de censura, mas retomou as atividades recentemente. Com isso, Moraes teria feito novas exigências para que a empresa tivesse uma representação oficial no país a fim de receber suas determinações judiciais.
O processo segue em tramitação nos Estados Unidos.