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O Pix por aproximação chegou como uma inovação no sistema de pagamentos instantâneos do Brasil, permitindo que transações sejam feitas apenas encostando o celular em maquininhas compatíveis. A funcionalidade utiliza a tecnologia NFC (Near Field Communication), já empregada em cartões de crédito e débito, para agilizar pagamentos sem a necessidade de inserir senhas em compras de menor valor.
Desde fevereiro de 2025, diversas instituições financeiras começaram a disponibilizar essa modalidade, exigindo autenticação via senha, biometria ou reconhecimento facial para cada transação. Para reduzir riscos, o Banco Central definiu um limite máximo de R$ 500 por operação.
Riscos do Pix por Aproximação
Apesar das medidas de segurança, essa nova forma de pagamento não está livre de ameaças. Alguns dos principais riscos incluem:
- Roubo de celulares desbloqueados: Se o aparelho estiver destravado no momento do furto, criminosos podem realizar pagamentos antes que o usuário consiga bloqueá-lo.
- Maquininhas adulteradas: Golpistas podem modificar dispositivos de pagamento para desviar dinheiro para contas fraudulentas.
- Pagamentos não autorizados: Caso o NFC esteja ativado, há o risco de o celular processar transações indesejadas ao ser aproximado de uma máquina suspeita.
Como Usar o Pix por Aproximação com Segurança
Para evitar cair em golpes, algumas práticas são essenciais:
- Desative o NFC quando não estiver usando para evitar transações acidentais ou indevidas.
- Defina limites de pagamento nos aplicativos bancários para controlar os valores máximos por transação e por dia.
- Prefira maquininhas de estabelecimentos confiáveis e evite realizar pagamentos em locais suspeitos.
- Confira os dados do destinatário antes de concluir qualquer transação.
- Monitore seu extrato bancário regularmente para identificar movimentações desconhecidas.
- Ative medidas de segurança no celular, como biometria e reconhecimento facial, para proteger o acesso aos aplicativos financeiros.
Medidas do Banco Central para Proteger os Usuários
O Banco Central implementou regras para tornar o Pix por aproximação mais seguro. Além da exigência de autenticação para cada transação, o limite de R$ 500 por operação ajuda a reduzir os impactos de possíveis fraudes.
As instituições financeiras também monitoram as transações em tempo real, bloqueando movimentações suspeitas. Caso ocorra um pagamento indevido, o usuário pode solicitar o estorno e, em determinadas situações, reaver o valor.
O Futuro do Pix por Aproximação
Com a crescente adesão ao Pix, a expectativa é que o Pix por aproximação se torne cada vez mais popular. A disseminação da tecnologia NFC em celulares e dispositivos como smartwatches pode impulsionar ainda mais essa tendência.
Nos próximos anos, melhorias de segurança, como autenticação avançada com inteligência artificial e tokenização das transações, podem ser incorporadas. Assim, o Pix por aproximação seguirá evoluindo para oferecer mais praticidade e proteção aos usuários.