Padrasto é Preso por Suspeita de Agredir Bebê e Causar Lesões Graves

Tempo de leitura: 3 minutos

Um jovem de 19 anos foi preso sob suspeita de espancar sua enteada de um ano e quatro meses, causando lesões graves no crânio da criança. O incidente ocorreu no dia 13 de junho na Serra, região da Grande Vitória. A mãe da criança também está sendo investigada pela Polícia Civil.

Segundo informações da Polícia Civil, o estado de saúde da criança era extremamente grave no dia das agressões. Ela chegou a ficar em coma, necessitando de ventilação mecânica, além de apresentar múltiplas fraturas na cabeça e hematomas nos braços, pernas e costas.

A delegada Thais Cruz, da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), relatou que a criança foi socorrida por um primo, que a encontrou agonizando no chão da casa do suspeito. O primo rapidamente pediu ajuda e, por sorte, uma viatura da Polícia Militar estava passando pelo local. Ele colocou a criança em um carrinho e foi para a rua pedir auxílio.

Durante o trajeto até o hospital, a criança sofreu uma parada cardiorrespiratória, mas foi reanimada pelos policiais.

A polícia começou a desconfiar do padrasto quando ele forneceu três versões diferentes sobre como a criança havia se machucado. Inicialmente, ele disse que a menina havia se engasgado com a mamadeira, depois afirmou que ela tinha caído da cama e, por fim, alegou que os dois estavam brincando e ela se machucou. Todas essas versões foram descartadas pela polícia.

A investigação revelou que não era a primeira vez que a criança apresentava lesões graves enquanto estava sob os cuidados do padrasto. No dia 22 de maio, a menina havia sido levada ao hospital com lesões na cabeça e na perna. As inconsistências nas versões do padrasto e o laudo médico que indicava que as lesões eram incompatíveis com uma simples queda da cama levaram à sua prisão por tentativa de homicídio e tortura.

A avó materna informou à delegacia que a mãe da criança havia confirmado que a menina tinha sido agredida. A mãe alegou que nunca havia notado nenhum machucado na filha antes de ir trabalhar à noite, mas a delegada ressaltou que o relato da mãe não era compatível com as lesões documentadas pelo Departamento Médico Legal (DML).

Após ser internada, a criança recebeu alta e está se recuperando das lesões nas pernas e nos braços na casa de familiares.

A identidade do suspeito não foi divulgada para proteger a privacidade da criança.

Equipe de Redação

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