Ônibus incendiados e viaturas atacadas após morte de traficante no ES

Tempo de leitura: 2 minutos

Na noite desta quarta-feira (26), a Grande Vitória foi palco de uma onda de ataques violentos, resultando na incineração de dois ônibus e no apedrejamento de viaturas da Polícia Militar. Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), as ações criminosas ocorreram em resposta à morte de um dos líderes do tráfico de drogas no bairro São Benedito, em Vitória.

Ataques coordenados em Vitória e Serra

Os incidentes ocorreram em diferentes regiões da capital e também no município da Serra. O primeiro caso registrado aconteceu por volta das 20h, quando criminosos incendiaram um ônibus do sistema Transcol na avenida Dante Michelini, próximo à Ponte de Camburi. Três homens embarcaram como passageiros e, ao se aproximarem da ponte, espalharam gasolina no interior do veículo, ainda com os ocupantes dentro. O motorista abriu as portas rapidamente, permitindo a evacuação antes do fogo consumir o coletivo.

Outro ataque ocorreu em Jacaraípe, na Serra, por volta das 23h. Da mesma forma, criminosos embarcaram, forçaram os passageiros a sair e incendiaram o ônibus. Paralelamente, duas viaturas da PM foram alvo de vandalismo no Bairro da Penha, em Vitória, com pneus furados e vidros quebrados.

Motivação dos ataques

De acordo com o secretário de Segurança Pública, Leonardo Damasceno, a violência foi uma retaliação à morte de Anderson de Andrade Bento, conhecido como “Andinho”, integrante da facção criminosa Primeiro Comando de Vitória (PCV). Ele foi morto durante uma operação policial na quarta-feira (26), dia em que completava 32 anos. Andinho tinha um histórico criminal extenso, incluindo mandado de prisão por homicídio e associação criminosa.

Suspensão do transporte público

Por questões de segurança, a Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado do Espírito Santo (Ceturb-ES) suspendeu a circulação de 19 linhas de ônibus em áreas de risco. Entre as linhas afetadas estão a 022, 031, 101, 125 e 532, impactando diretamente a mobilidade nos morros da capital.

A GVBus, entidade que representa as empresas de transporte, lamentou os ataques e destacou os prejuízos acumulados. Nos últimos 20 anos, 97 ônibus do sistema Transcol foram destruídos em ataques criminosos, gerando um impacto financeiro de R$ 77,6 milhões. A empresa enfatizou que a reposição de um ônibus novo leva até três meses, agravando os transtornos para a população.

As autoridades seguem investigando os ataques e buscam identificar os envolvidos nos atos criminosos.

Equipe de Redação

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