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Em uma ofensiva aérea sem precedentes, Israel realizou ataques coordenados contra alvos estratégicos no Irã, resultando na morte de diversos nomes de peso da estrutura militar iraniana.
Durante a madrugada desta sexta-feira (13), mais de 200 caças israelenses realizaram bombardeios simultâneos a mais de 100 alvos em território iraniano. A operação, segundo o governo israelense, teve como objetivo desarticular uma ameaça iminente à segurança nacional. Entre os alvos estavam centros de comando subterrâneos e esconderijos de altos oficiais militares iranianos.
Entre os mortos, estão figuras centrais do poder bélico do Irã:
- Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária
- Mohammad Bagheri, chefe das Forças Armadas
- Gholam Ali Rashid, líder do Comando Khatam al-Anbiya (unidade de emergência)
- Amir Ali Hajizadeh, comandante da Força Aérea da Guarda Revolucionária (IRGC)
- Taher-pour, comandante da unidade de veículos aéreos não tripulados (UAV)
- Davoud Shaykhian, responsável pelo Comando Aéreo da IRGC
As Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram nas redes sociais que a ofensiva foi baseada em dados da inteligência que detectaram uma reunião de alto escalão da Força Aérea Iraniana em um centro subterrâneo, de onde seriam planejados ataques contra Israel.
Reorganização militar no Irã
Horas após a confirmação das mortes, o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, anunciou os substitutos dos comandantes mortos. O general Abdolrahim Mousavi, antes comandante do Exército, assume o posto de chefe das Forças Armadas no lugar de Bagheri. Já a Guarda Revolucionária será comandada por Mohammad Pakpour.
Criada após a Revolução Islâmica de 1979, a Guarda Revolucionária é considerada uma das instituições mais poderosas do país, com forte influência política, econômica e militar.
Khamenei promete retaliação severa
Em discurso transmitido pela televisão estatal, Khamenei afirmou que o ataque israelense “não ficará sem resposta” e prometeu uma reação “dura e proporcional”. A tensão entre os dois países, que já vinha em escalada, entra agora em um dos momentos mais críticos dos últimos anos.
O episódio levanta preocupações sobre o risco de um conflito de grandes proporções no Oriente Médio, envolvendo diretamente duas das maiores potências militares da região.
