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Israel realizou um bombardeio em Beirute, no Líbano, nesta terça-feira (30), em resposta a um ataque recente nas Colinas de Golã, que resultou na morte de 12 crianças e adolescentes israelenses. O Exército de Israel afirmou que o alvo do ataque era Muhsin Shukr, um comandante do grupo extremista Hezbollah, acusado de ser o responsável pelo ataque nas Colinas de Golã. Este território, localizado no sul da Síria, é ocupado por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
No entanto, fontes da imprensa estatal libanesa informaram que o bombardeio resultou na morte de uma moradora local e deixou outras sete pessoas feridas. Agentes do serviço de segurança libanês, citados pela agência de notícias Reuters, afirmaram que Muhsin Shukr sobreviveu ao ataque.
O ataque israelense ocorreu em um subúrbio ao sul de Beirute, conhecido como um reduto do Hezbollah. Testemunhas relataram uma forte explosão e uma grande nuvem de fumaça subindo no local.
Os moradores de Beirute estavam em alerta nos últimos dias, esperando uma possível retaliação por parte de Israel. Tanto o governo israelense quanto o dos Estados Unidos atribuíram o ataque nas Colinas de Golã ao Hezbollah, embora o grupo extremista tenha negado qualquer envolvimento.
O Hezbollah, fundado com o objetivo de atacar Israel, tem suas bases no Líbano e, de acordo com o serviço de inteligência israelense, recebe financiamento do Irã.