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A deterioração da economia tem impactado diretamente a popularidade dos possíveis candidatos à Presidência em 2026. De acordo com a pesquisa Genial/Quaest, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), lidera o ranking de rejeição, com 56% dos entrevistados afirmando que não votariam nele de jeito nenhum.
Na sequência, aparecem Eduardo Bolsonaro (PL-SP), com 55%, Jair Bolsonaro (PL), 53%, Ciro Gomes (PDT), 52%, e o cantor Gusttavo Lima (sem partido), com 50%. Lula (PT) e Michelle Bolsonaro (PL) estão empatados, com 49%. Já Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, tem a menor rejeição entre os citados, apenas 21%.
A pesquisa entrevistou 4.500 pessoas entre 23 e 26 de janeiro, com margem de erro de um ponto percentual.
Inflação e crise no governo
A inflação segue pressionando os preços e dificultando a vida dos brasileiros. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2024 com alta acumulada de 4,83%, superando o teto da meta de 4,5%.
Entre os aumentos mais expressivos, a carne bovina disparou 20,84% no ano, a maior alta desde 2019. O aumento contrasta com a promessa de Lula em 2022, quando disse que garantiria “picanha para todos”.
O Comitê de Política Monetária (Copom) tem alertado o governo sobre a necessidade de uma política fiscal responsável para evitar a desancoragem da inflação. No entanto, Fernando Haddad, cotado como sucessor de Lula no PT, não dá sinais de que pretende controlar os gastos públicos, apostando apenas em fatores externos para conter a alta de preços.