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Os governos dos Estados Unidos, França e Reino Unido solicitaram que seus cidadãos deixem o Líbano imediatamente devido à escalada das tensões no Oriente Médio. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da França aconselhou os franceses a aproveitarem os voos comerciais disponíveis para sair do país o mais rápido possível, enfatizando a urgência da situação.
A França seguiu os passos dos Estados Unidos e do Reino Unido, que já haviam feito recomendações semelhantes no sábado. A Suécia também anunciou o fechamento de sua embaixada em Beirute e pediu que seus cidadãos saíssem do Líbano.
Esses avisos vêm em meio ao aumento das tensões na região, desencadeadas pelo assassinato de um comandante do Hezbollah no Líbano e do líder político do Hamas no Irã. Israel está se preparando para possíveis retaliações, aumentando a preocupação com uma escalada militar.
David Lammy, ministro de Relações Exteriores do Reino Unido, alertou os cidadãos britânicos sobre a deterioração rápida da situação, pedindo que deixem o Líbano imediatamente. Em uma conversa telefônica, os chefes das diplomacias dos Estados Unidos e da França, Antony Blinken e Stéphane Séjourné, pediram máxima moderação de todas as partes envolvidas para evitar um conflito devastador.
O Departamento de Defesa dos EUA anunciou ajustes para melhorar a proteção de suas forças e aumentar o apoio à defesa de Israel, em resposta às ameaças de uma escalada regional por parte do Irã e seus aliados.
A situação agravou-se com a morte de um alto oficial do Hezbollah em um ataque israelense em Beirute e o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, atribuído a Israel. Esses eventos desencadearam protestos em países como Marrocos e Turquia, e Haniyeh foi enterrado em Doha, Catar.
O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, prometeu um “castigo severo” a Israel, enquanto Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, afirmou que a resposta será inevitável. O Hezbollah anunciou o lançamento de “dezenas” de foguetes contra o norte de Israel, e o exército israelense relatou que cerca de 30 projéteis foram disparados do sul do Líbano, a maioria interceptada sem causar feridos.
Essa crescente instabilidade levou os países ocidentais a emitirem alertas urgentes para que seus cidadãos deixem o Líbano antes que a situação se agrave ainda mais.