Tempo de leitura: Breve
O Espírito Santo registrou, em 2024, uma das menores taxas de desocupação do Brasil, com um índice de 3,9%. O número representa cerca de 85 mil pessoas desempregadas, uma redução de 25,8% em relação ao mesmo período de 2023. O desempenho coloca o estado em posição de destaque no cenário nacional, ficando abaixo da média do país, que apresentou uma taxa de 6,6%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisados pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN).
De acordo com Pablo Lira, diretor-geral do IJSN, os números refletem o crescimento econômico do Espírito Santo e sua capacidade de gerar empregos e renda. “Esse desempenho reforça que estamos avançando em um ritmo superior ao do Brasil, promovendo desenvolvimento e melhorando a qualidade de vida da população capixaba”, afirmou.
Outro fator relevante para o mercado de trabalho é a taxa de informalidade, que no Brasil alcançou 39% da população ocupada em 2024. No Espírito Santo, esse índice foi ligeiramente menor, ficando em 38,6%. Já em relação ao rendimento médio dos trabalhadores, o estado também se destacou positivamente, com uma média de R$ 3.231, superando o valor nacional, que ficou em R$ 3.225.
A análise também apontou que a taxa de subutilização da força de trabalho — indicador que considera pessoas subocupadas, desocupadas e aquelas que gostariam de trabalhar, mas não buscaram emprego — foi de 8,2% no Espírito Santo, enquanto a média nacional chegou a 16,2%.
Além disso, na avaliação por regiões, o Sudeste liderou a massa de rendimento real no país, atingindo R$ 172,7 bilhões no quarto trimestre de 2024. O desempenho da região reforça sua importância econômica e evidencia o impacto positivo da geração de emprego e renda em estados como o Espírito Santo.