⏱ Tempo de leitura: 3 minutos
O Espírito Santo continua registrando uma redução consistente nos índices de homicídios, consolidando-se como referência em segurança pública. De janeiro a novembro de 2024, o Estado apresentou uma queda de 11,1% nos homicídios dolosos, com 790 ocorrências registradas neste período, contra 889 no mesmo intervalo de 2023.
O desempenho do mês de novembro também foi destaque, com 74 homicídios registrados – o menor número para o mês nos últimos 28 anos. Este dado reforça o progresso do Estado em relação ao controle da violência.
Desempenho Regional
A maior redução foi observada na região Norte, que apresentou uma queda expressiva de 26,1%, com 156 registros em 2024 contra 211 no mesmo período do ano anterior. A região Metropolitana registrou uma redução de 10,2%, enquanto o Noroeste apresentou retração de 5,6%. No Sul, o número de homicídios permaneceu estável, e a região Serrana foi a única que apresentou aumento, com 12% a mais de casos.
Além disso, 51 municípios capixabas estão há mais de 30 dias sem registros de homicídios, e oito deles não registram nenhuma ocorrência do tipo há mais de um ano.
Investimentos em Segurança Pública
O secretário de Segurança Pública do Estado, Leonardo Damasceno, atribuiu os resultados aos investimentos em tecnologia, inteligência e no trabalho integrado das forças de segurança.
“O Espírito Santo vive um momento de grande avanço na área de Segurança Pública. Estamos priorizando estratégias inteligentes e investindo em capital humano para manter a queda nos índices de homicídios e garantir mais tranquilidade à população”, destacou o secretário.
Preocupação com Homicídios de Mulheres
Apesar dos avanços no combate aos homicídios gerais, o Espírito Santo registrou aumento nos casos envolvendo mulheres. Em novembro, ocorreram seis homicídios femininos, totalizando 88 no ano, uma alta de 12,8% em comparação com 2023.
Os feminicídios também subiram, com 36 ocorrências em 2024, o que representa um crescimento de 16,1% em relação ao ano anterior.
“Esse aumento reflete uma cultura machista que ainda persiste em nossa sociedade. Continuaremos reforçando programas como a Patrulha Maria da Penha, o Projeto Homem que é Homem e as Salas Marias para combater a violência contra as mulheres e reduzir esses números alarmantes”, afirmou Damasceno.
O cenário aponta avanços importantes na segurança pública capixaba, mas também evidencia desafios relacionados à violência de gênero, que demandam atenção redobrada das autoridades e da sociedade.
