Descoberta inédita: Arqueólogos encontram tumba perdida de Tutmés II no Egito

Tempo de leitura: 2 minutos

Uma equipe de arqueólogos britânicos e egípcios fez uma descoberta surpreendente nos vales a oeste da Necrópole de Tebas, próximo à cidade de Luxor: a tumba do faraó Tutmés II, da 18ª dinastia. O achado é um marco significativo para a egiptologia, pois a localização dos sepulcros dos primeiros reis dessa dinastia sempre foi um mistério.

Uma tumba real em local inesperado

A tumba foi encontrada em uma área associada aos túmulos de mulheres da realeza, o que inicialmente gerou dúvidas sobre sua origem. No entanto, elementos da decoração, como o teto azul com estrelas douradas, característico das tumbas reais, confirmaram que se tratava de um faraó. Essa descoberta lança nova luz sobre o reinado de Tutmés II, que governou entre 1493 e 1479 a.C., e sua relação com a icônica rainha Hatshepsut.

Os desafios da descoberta

A escavação da tumba foi um desafio para a equipe liderada por Piers Litherland. O acesso estava bloqueado por detritos acumulados ao longo dos séculos devido a enchentes, e parte do teto havia desabado. Os arqueólogos precisaram rastejar por uma passagem estreita até chegar à câmara funerária, onde encontraram pinturas representando cenas do Amduat, um texto religioso reservado aos reis do Egito Antigo.

Apesar das expectativas, os pesquisadores não encontraram os restos mortais de Tutmés II. Estudos indicam que a tumba foi inundada pouco após o sepultamento, e os objetos funerários foram realocados para outro local. Durante a escavação, fragmentos de jarros de alabastro com inscrições dos nomes de Tutmés II e Hatshepsut foram encontrados, confirmando a identidade do faraó.

O impacto da descoberta

A identificação da tumba de Tutmés II resolve um enigma arqueológico de séculos e pode abrir caminho para futuras descobertas. A equipe de pesquisadores acredita que outra tumba, possivelmente intacta e contendo artefatos preciosos, pode estar próxima.

O ministro do Turismo e Antiguidades do Egito, Sherif Fathy, ressaltou a importância desse achado, classificando-o como um momento extraordinário para a egiptologia e para o entendimento da história humana. Essa é a primeira tumba de um faraó descoberta desde a célebre revelação da câmara de Tutancâmon em 1922, marcando um novo capítulo na exploração do Egito Antigo.

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