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O corpo do taxista Jamiro Alberto da Silva, de 77 anos, foi localizado na tarde de segunda-feira (2) em uma área rural de Muqui, no Sul do Espírito Santo, encerrando uma busca que durou uma semana. Jamiro havia desaparecido no dia 27 de agosto após aceitar uma corrida de Alegre para Cachoeiro de Itapemirim, e desde então, não havia dado notícias.
A Polícia Civil, que confirmou o desfecho trágico, está investigando as circunstâncias da morte. Um suspeito, preso poucos dias após o desaparecimento, está sob custódia. O corpo de Jamiro foi encaminhado ao Departamento Médico Legal de Cachoeiro de Itapemirim, onde será submetido a exames periciais antes de ser liberado para os familiares.
O veículo de Jamiro foi encontrado queimado na manhã de 28 de agosto, em uma estrada que liga Cachoeiro de Itapemirim a Muqui, elevando ainda mais as suspeitas de crime. Na residência de um dos suspeitos, as roupas de Jamiro foram encontradas, o que complicou a situação do investigado.
As últimas imagens de Jamiro vivo foram captadas por câmeras de segurança, mostrando o momento em que ele pegava um casal com três crianças para a corrida. O homem de 25 anos, identificado como passageiro, foi preso e relatou à polícia que, após a viagem inicial, ele e seu irmão, de 19 anos, seguiram para Muqui, onde teriam feito paradas para comprar cigarros e fraldas. Apesar de afirmarem não saber o que ocorreu com Jamiro, o depoimento deles é alvo de desconfiança.
O irmão do suspeito ainda está sendo procurado pelas autoridades, enquanto a mulher que acompanhava o grupo foi liberada após prestar depoimento. As investigações continuam, buscando esclarecer os detalhes do caso e a motivação por trás do crime.