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Na manhã desta quinta-feira (27), a Câmara Municipal de Vitória aprovou as contas do prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos) referentes ao primeiro semestre de 2024. A sessão de prestação de contas ocupou toda a manhã e parte da tarde, permitindo ao prefeito apresentar várias iniciativas e obras aguardadas pela população.
Pazolini anunciou a assinatura da ordem de serviço para a urbanização do Canal de Camburi e destacou outras obras significativas, como o Mergulhão de Camburi, a revitalização da Vila Rubim e a inauguração do Mercado da Capixaba.
O prefeito sublinhou os investimentos realizados entre 2021 e 2024, totalizando R$ 2,2 bilhões em recursos próprios, uma das maiores capacidades de investimento entre as capitais brasileiras. Na área da educação, foram investidos R$ 200 milhões, com 38 escolas em reforma ou construção e 30 funcionando em tempo integral. A entrega de duas novas escolas em Jardim Camburi eliminou o déficit de vagas na região.
Na saúde, mais de 2 milhões de pessoas foram vacinadas, as unidades de saúde estenderam seus horários de funcionamento, e R$ 1,5 milhão foi destinado a exames e consultas especializadas. Além disso, 900 profissionais de saúde foram contratados.
Pazolini também destacou a segurança pública, apontando uma redução de 13% nos furtos de veículos entre janeiro e fevereiro de 2021 e o mesmo período de 2024. Com 1025 câmeras de monitoramento instaladas na cidade e a criação do botão de pânico virtual “SOS comércio”, o prefeito evidenciou o avanço tecnológico na segurança.
Na assistência social, 28 mil cestas básicas foram distribuídas, mais de mil pessoas receberam abrigo temporário, e mais de sete mil famílias foram atendidas pelo programa Vix + cidadania.
Durante a sessão, vereadores de diferentes partidos fizeram questionamentos e críticas construtivas. Davi Esmael (PSD) questionou sobre políticas para moradores de rua, enquanto André Brandino (PSC) pediu melhorias no sistema de saúde e no Disque-Silêncio. Karla Coser (PT) trouxe à tona o aumento da violência doméstica e a falta de políticas públicas para mulheres.
Pazolini respondeu afirmando que a segurança pública teve avanços significativos, incluindo a criação da Casa Rosa para proteção de mulheres. Sobre a tecnologia na saúde, disse que equipamentos obsoletos estão sendo gradualmente substituídos.
Vinicius Simões (PSB) criticou o abandono do centro da cidade e a falta de direitos dos professores. Pazolini defendeu sua gestão citando uma pesquisa nacional que avaliou positivamente o centro de Vitória e mencionou aumentos salariais para servidores efetivos.
Outros vereadores, como Luiz Emanuel, Chico Hosken (Podemos) e Anderson Goggi (Progressistas), fizeram sugestões e elogiaram as conquistas da gestão, destacando a necessidade de mais abrigos de qualidade e rampas de acessibilidade.
Por fim, André Moreira (PSOL) questionou as metas não cumpridas, ao que Pazolini respondeu que a pandemia impactou negativamente muitas áreas, mas destacou a redução da desigualdade no ensino.
Com o respaldo da maioria dos vereadores, as contas de Pazolini foram aprovadas, refletindo uma gestão marcada por significativos investimentos e projetos em várias áreas essenciais para a cidade de Vitória.