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Após a libertação de três reféns israelenses que estavam em poder do grupo Hamas na Faixa de Gaza, relatos angustiantes revelam o sofrimento extremo vivido por eles durante o cativeiro. Exames médicos indicaram que os prisioneiros apresentavam desnutrição severa, danos em múltiplos órgãos e traumas psicológicos profundos.
Levy, um dos reféns, foi encontrado em estado de choque, descalço e extremamente debilitado. Seu irmão descreveu que ele passou 16 meses com medo constante e sem acesso adequado a comida. Outro dos libertados revelou que permaneceu acorrentado em um túnel escuro por longos períodos, sem poder ficar de pé ou caminhar.
A situação se tornou ainda mais dolorosa quando Levy descobriu, após sua libertação, que sua esposa havia sido morta no massacre de 7 de outubro de 2023. Em meio à emoção do reencontro com seu filho de três anos, ele também soube das perdas irreparáveis que sofreu. O refém Eli Sharabi passou pelo mesmo choque ao descobrir que sua esposa, suas filhas e seu irmão foram assassinados.
Sofrimento Prolongado e Consequências Graves
O professor Hagai Levine, especialista responsável pelo acompanhamento médico dos reféns, descreveu o tratamento dispensado a eles como “brutal e desumano”. Ele alertou que os que ainda permanecem em cativeiro correm risco imediato de morte e exigiu sua libertação imediata.
Os sobreviventes relataram péssimas condições de higiene, privação de luz solar e ar fresco, além de agressões físicas e psicológicas constantes. Especialistas temem que as sequelas físicas e emocionais sejam irreversíveis.
Comparações com Sobreviventes do Holocausto
Diante das imagens chocantes dos reféns libertados, familiares e membros da comunidade israelense compararam sua aparência à de sobreviventes dos campos de concentração da Segunda Guerra Mundial.
“Meu filho parece ter saído de um campo de concentração”, lamentou Michal Cohen, mãe de um dos reféns ainda mantidos em Gaza. A dor se reflete em outros familiares, que pedem uma solução urgente para que os prisioneiros restantes sejam resgatados o mais rápido possível.
O clamor por ações imediatas continua a crescer, enquanto o mundo observa com apreensão o destino dos reféns que ainda permanecem sob o controle do Hamas.