Robô Caramelo: Inovação de Estudantes de Cariacica para Inclusão de Pessoas com Deficiência Visual

Tempo de leitura: 3 minutos

Alunos do 8º ano de uma escola em Cariacica criaram um projeto inovador que promete transformar a vida de pessoas com deficiência visual. Com o desenvolvimento do “Robô Caramelo”, uma alternativa tecnológica aos tradicionais cães-guia, os estudantes demonstraram como a criatividade pode ser uma poderosa ferramenta de inclusão.

O Robô Caramelo surgiu como resposta a um desafio proposto pelos professores da Escola Municipal de Ensino Fundamental e Cívico-Militar (EMEFTI ECIM) Terfina Rocha Ferreira, localizada no bairro Itacibá. A proposta era desenvolver um projeto com impacto social, e os alunos decidiram criar uma solução para ajudar aqueles que enfrentam dificuldades diárias de mobilidade. O projeto foi viabilizado com o apoio da Secretaria Municipal de Educação, que forneceu kits de robótica EV6 para incentivar a inovação nas escolas da rede municipal.

Sob a orientação do professor Dionatan Queiroz e o apoio de outros educadores, três alunos se destacaram na criação do robô: Amanda Fernandes, de 14 anos, programadora do projeto, Brendon Fontana Maia, de 13 anos, engenheiro, e Brayan Araújo, de 14 anos, líder da equipe. Juntos, desenvolveram o Robô Caramelo, que ficou em 3º lugar na Olimpíada Brasileira de Robótica 2024 e foi selecionado como finalista na Feira de Ciências e Inovação Capixaba (Fecinc), o maior evento científico do Espírito Santo.

O Robô Caramelo foi projetado como uma alternativa mais acessível e prática aos cães-guia, que, além de custarem caro, exigem um longo período de treinamento. Utilizando tecnologia 3D, o robô foi totalmente desenvolvido na escola, com peças impressas por meio de impressoras 3D. O objetivo é fornecer uma solução eficaz, com baixo custo, para promover a autonomia e a inclusão de pessoas com deficiência visual.

O sucesso do projeto no evento Fecinc foi celebrado pelos estudantes, que destacaram o impacto positivo de participar de uma feira com tantos outros projetos voltados à inclusão, como óculos tecnológicos para deficientes visuais. “Foi uma experiência incrível, pois estamos criando algo que pode realmente mudar a vida de alguém”, comentou o grupo.

A diretora da escola, Angela Aparecida dos Santos Pagio, elogiou a dedicação dos alunos e ressaltou o valor do projeto como exemplo de como a educação pode formar cidadãos conscientes e solidários. “O Robô Caramelo mostra o potencial dos nossos alunos e reforça nosso compromisso com a formação de jovens capazes de criar soluções inovadoras para a sociedade”, afirmou.

Com planos de continuar o aperfeiçoamento do robô a cada competição, o projeto segue como um exemplo inspirador de como a educação, aliada à tecnologia, pode contribuir para a inclusão e o bem-estar social.

Equipe de Redação

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