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O Exército israelense afirmou nesta quinta-feira (1º) que o bombardeio que matou um alto comandante do Hezbollah no Líbano na noite de terça-feira (30) foi a única ação militar realizada pelo país no Oriente Médio naquela noite. A declaração foi feita pelo porta-voz do Exército de Israel, Daniel Hagari, em resposta a questionamentos sobre a morte de Ismail Haniyeh, líder político do Hamas, que morreu em um bombardeio em Teerã na madrugada de quarta-feira.
O comandante militar do Hezbollah, Fuad Shukr, foi morto em um ataque israelense nos arredores de Beirute. Israel reivindicou a responsabilidade pela ação, alegando que Shukr era responsável por um ataque com foguete que resultou na morte de 12 jovens nas Colinas de Golã, região anexada por Israel.
A morte de Haniyeh em Teerã, onde ele participava da posse do novo presidente iraniano, foi atribuída a Israel pelo Irã e pelo Hamas, aumentando as tensões e o temor de que o conflito em Gaza se espalhe pela região.
Daniel Hagari, em uma coletiva de imprensa on-line, afirmou: “Quero deixar claro: não houve nenhum outro bombardeio israelense, nem com mísseis, nem com drones, naquela noite no Oriente Médio. Não vou dizer mais nada”.
O jornal The New York Times relatou que, segundo funcionários de países da região e dos Estados Unidos, Haniyeh morreu devido à explosão de uma bomba colocada na casa onde estava hospedado.
Com informações da AFP